Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rafael Teixeira da
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Orientador(a): |
Medeiros, Jairza Maria Barreto
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Banca de defesa: |
Costa, Carlos Alberto Soares da
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Matos, Rhowena Jane Barbosa de
,
Pereira, Aline D'Avila
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde (PGNUT)
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Departamento: |
Escola de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35728
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Resumo: |
Introdução: O consumo de dieta hiperlipídica promove impactos negativos à saúde de descendentes como alterações glicêmicas, cardiovasculares e dislipidemias. Estudos mais recentes sugerem prejuízos na estrutura óssea a partir do consumo desta dieta, mas pouco se fala da relação a partir do consumo materno. Objetivo: Avaliar os efeitos do consumo de dieta hiperlipídica nos períodos de gestação, lactação e pós desmame sobre a estrutura óssea de ratos adultos. Metodologia: O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira foi desenvolvida uma revisão sistemática de literatura com busca nas bases de dados PubMed/Medline, Embase, Scopus e Web of Science. Os critérios de inclusão da revisão foram: uso de dietas hiperlipídicas, ratos Wistar adultos e análise da estrutura óssea. Na segunda etapa do estudo foi realizado um estudo experimental em ratos. Os animais foram divididos em quatro subgrupos: Controle/Controle (CC, n=6) – a mãe consumiu dieta controle e os descendentes mantiveram o consumo no pós desmame; Controle/Hiperlipídico (CH, n=5) – a mãe consumiu a dieta controle e os descendentes consumiram a hiperlipídica no pós desmame; Hiperlipídico/Controle (HC, n=9) – a mãe consumiu a dieta hiperlipídica e os descendentes a controle no pós desmame; Hiperlipídico/Hiperlipídico (HH, n=8) – a mãe consumiu a dieta hiperlipídica e os descendentes mantiveram o consumo no pós desmame. Ao completar 90 dias de vida os animais foram eutanasiados e dissecados para coleta dos órgãos. Foram analisados o peso, o comprimento dos animais, e foi calculado também o índice de Lee. A quantidade de tecido adiposo retroperitoneal e as dimensões do fêmur (peso, distância entre as epífises, distância entre os trocanteres e largura do ponto médio da diáfise) e da 4ª vértebra lombar (peso e comprimento) foram avaliados. A análise estatística foi realizada pelo programa GraphPadPrism 5.0, e foi utilizado o teste de normalidade de Kolmogorov – Smirnov. Para os dados paramétricos foi empregada a ANOVA one way, seguido de Bonferroni. Para os dados não paramétricos foi empregado o teste U de Mann – Whitney seguido de Kruskal-Wallis ou Dunns. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em experimentação animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFBA sob o protocolo 04/2019. Resultados: O índice de Lee não apresentou diferença estatística nos valores médios entre os grupos. A quantidade de tecido adiposo retroperitoneal absoluto e relativo foi estatisticamente maior nos grupos HH e CH em comparação ao grupo CC. O peso do fêmur foi estatisticamente menor nos grupos HH e CH quando comparados ao grupo CC. A 4ª vértebra lombar teve peso estatisticamente menor no grupo HH em comparação ao grupo CC. A distância entre as epífises e a largura do ponto médio da diáfise foram estatisticamente menores nos grupos HH e CH em comparação ao grupo CC. A distância entre os trocanteres foi estatisticamente menor no grupo HH quando comparado ao grupo CC. O comprimento da 4ª vértebra lombar não apresentou diferença estatística entre os grupos. Conclusão: Os resultados desta dissertação sugerem que a dieta hiperlipídica quando consumida no período de gestação, lactação e pós desmame pode prejudicar a estrutura óssea dos descendentes e que a composição das dietas e o tempo de exposição dos animais, são fatores determinantes. |