Brinquedos e brincadeiras infantis na área do Falar Baiano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ribeiro, Silvana Soares Costa
Orientador(a): Cardoso, Suzana Alice Marcelino da Silva
Banca de defesa: Cardoso, Suzana Alice Marcelino da Silva, Mota, Jacyra Andrade, Costa, Sônia Bastos Borba, Isquerdo, Aparecida Negri, Aguilera, Vanderci de Andrade, Paim, Marcela Moura Torres, Almeida, Aurelina Ariadne Domingues, Aragão, Maria do Socorro Silva de, Santos, Denise Gomes Dias
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28391
Resumo: A Tese de Doutorado examina a atualidade da divisão dialetal do Brasil, proposta Nascentes (1953), especificamente no que se refere à área do Falar Baiano, e a pertinência dos limites estabelecidos, considera a realidade presente. O autor divide o Brasil em dois grupos de falares, o do (a) Norte e o do (b) Sul, no qual situa o Falar Baiano, e reconhece, ainda, uma área a que denomina território incaracterístico. O trabalho fundamenta-se na Dialetologia e na Geolinguística Pluridimensional Contemporânea. Tem por objetivo demonstrar a variação diatópica identificada a partir dos dados coletados com base na área semântica escolhida. A Tese apresenta um estudo do léxico dos brinquedos e brincadeiras infantis, fazendo registro das variantes lexicais coletadas na amostra para cada um dos artefatos ou atividades lúdicas. Descreve as características gerais de uso e o modo de confecção de cada um deles, assinalando a importância da sua preservação para a cultura popular. Traz resultado da consulta aos dicionários de Houaiss (2002), Ferreira (1999), Aulete (2006) e Cascudo (1954) no que se refere às variantes lexicais documentadas na amostra. Tem como base, para a análise, um extrato do corpus do Projeto Atlas Linguístico do Brasil composto de 244 inquéritos linguísticos. Os informantes, em igual número, são de ambos os sexos, de duas faixas etárias (18 a 30 e 50 a 65 anos) e de dois graus de escolaridade (fundamental incompleto e superior completo). A área geográfica estudada é composta de 57 localidades pertencentes a 11 estados brasileiros, dos quais 5 estão situados na área do Falar Baiano e os demais em regiões fronteiriças. Os resultados obtidos com a aplicação das perguntas referentes aos jogos e diversões infantis são mostrados em gráficos e tabelas contendo a variação encontrada. A variação diatópica está descrita em cartas linguísticas. A Tese vem apresentada em três volumes. No Volume I, constam os capítulos referentes aos pressupostos teóricos adotados, ao Projeto Atlas Linguístico do Brasil, à metodologia aplicada na pesquisa e à análise dos dados coletados. Fecha-se o volume com as Considerações Finais e as Referências Bibliográficas que ampararam o trabalho. O Volume II é formado por um conjunto de 40 cartas das quais 7 são introdutórias, 23 semântico-lexicais, 1 fonética e 9 cartasresumo, estas contendo o traçado de isoléxicas e a delimitação de subáreas dialetais. Do Volume III, constam os Apêndices constituídos pelas listagens de ocorrências das lexias documentadas e da pesquisa lexicográfica e os Anexos. O trabalho atesta a vitalidade do Falar Baiano e sugere a existência de 4 subáreas dialetais.