Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ana Rita Carvalho de
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Orientador(a): |
Paim, Marcela Moura Torres
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Banca de defesa: |
Santos, Gredson dos,
Almeida, Laura Camila Braz,
Paim, Marcela Moura Torres,
Ribeiro, Silvana Soares Costa,
Silva, Alba Valéria Tinoco Alves |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35992
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Resumo: |
Nesta dissertação, desenvolveu-se investigação no âmbito do Léxico, com vistas à identificação de áreas dialetais e à confirmação ou contestação do traçado proposto por Nascentes (1953), para o que ele chamou de Falar Amazônico. Para o estudo, tomou-se, como base dados inéditos extraídos do corpus do Projeto ALiB, que é um intento de amplitude nacional, na área da Dialetologia e que tem como método a Geolinguística Pluridimensional, que se sustenta em um tripé básico, definido como rede de pontos, informantes e questionários. Nesse sentido, para a realização da dissertação, selecionou-se uma rede de pontos composta por 30 localidades, distribuídas no Norte do Brasil, utilizou-se três questões, do Questionário Semântico-Lexical – QSL, que investigam os nomes atribuídos às “estrelas”, mais especificamente as questões 29, 30 e 31, e contou-se com a contribuição de 144 informantes, estratificados conforme metodologia de seleção de informantes do referido projeto, em que se considera o sexo (masculino e feminino), duas faixas etárias (faixa I – 18 a 30 anos e faixa II – 50 a 65 anos), nível de escolaridade fundamental incompleto e, nas capitais, dois níveis de escolaridade (fundamental incompleto e universitário). As denominações encontradas, como, por exemplo, Estrela d’Alva, Planeta Vênus e Estrela Cadente foram avaliadas considerando, além da distribuição espacial, os aspectos sociais que são controlados pelo Projeto ALiB e foram comparados com os estudos de Mota (1999), Oliveira (2014), Carvalho (2015) e Cuba (2015), no que concerne aos nomes atribuídos às “estrelas”, e com o trabalho de Portilho (2013), no que concerne à área do Falar Amazônico (NASCENTES, 1953). Os resultados encontrados confirmam que o que foi proposto por Nascentes, na década de 50, para Falares do Norte e Falares do Sul, podem ser visualizados na amostra, quando comparada com os outros estudos feitos, no entanto, o traçado sugerido pelos dados do presente trabalho não coincide com o traçado proposto por Nascentes (1953). |