A Expressão Distópica no Cinema de Denys Arcand

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Lucas
Orientador(a): Ramos, Ana Rosa
Banca de defesa: Matos, Edilene, Cerqueda, Sérgio, Novaes, Cláudio Cledson, Soares, Lícia
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15829
Resumo: A tese tem como objetivo geral a investigação dos processos de ressignificação dos signos distópicos no cinema dirigido por Denys Arcand. Para traduzir a linguagem teórica a respeito desse fenômeno social e artístico em análise fílmica, selecionamos três longa metragens de ficção do diretor: O declínio do império americano (1986); As invasões bárbaras (2003); e A era da inocência (2007). As análises semióticas dos filmes sustentar-se-ão com debates acerca de temáticas típicas da pós-modernidade, já que a cultura pós-moderna, segundo Dei (2002), é o rosto desnudo, a manifestação distópica das utopias da modernidade. Para realizar tal objetivo, cada temática específica atuará como eixo integrando à discussão passagens, ações, cenas, diálogos e dramatizações das três tramas fílmicas, que correspondem ao tema abordado em cada capítulo. A inter-relação entre os filmes consiste em reuni-los e articulá-los numa discussão em torno de diferentes eixos temáticos, que representam as preocupações do diretor canadense em uma era antiutópica na qual a globalização gera um impacto sobre a construção das narrativas mais recentes de Arcand. Com o advento da globalização, questões relativas à história local do Canadá (Montréal-Québec) são aludidas sutilmente, mas ficam escamoteadas quando temas ligados aos fenômenos globais ganham maior relevo. Em torno de cada subitem derivado do eixo em questão, circularão, e numa relação de cruzamento comparativo, exemplificações retiradas de cada narrativa no intuito de colocar os filmes de Arcand em cruzamento intratextual, formando um feixe de relações intratextuais que denuncie em conjunto os aspectos distópicos da nova ordem mundial.