Identidades que tememos: os ritos da distopia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Tardin, Lucas de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25510
Resumo: A vida humana em sociedade é orientada por diversas funções, ou papéis, que os indivíduos desempenham no jogo social. Tais identidades sociais são forjadas e mantidas através de ritos, comumente utilizados como meio de transmissão da ideologia do Estado para seus cidadãos, que têm a função de organizá-los e mantê-los dentro das diretrizes de controle que reproduzem os valores hegemônicos da sociedade. O gênero distópico, por manifestar paradigmas extremados tanto de controle como de revoltas contra esse controle, contém exemplos de profunda riqueza para a análise de tais ritos e, através deles, para a investigação da estrutura de cada distopia, servindo como via de acesso para seus arcabouços ideológicos. Tomando como objetos primários 1984, de George Orwell, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, este estudo tem o objetivo de demonstrar a contribuição da análise dos ritos como ponto focal da investigação de obras literárias e das narrativas distópicas em particular