Arquitetura, urbanismo e cinema: o entrelaçar das artes nas distopias urbanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Aline Nami dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-24052024-123539/
Resumo: A relação entre a arquitetura e o cinema é próxima e de longa data. Os filmes, enquanto formas de representação, frequentemente se aproximam da experiência de vivenciar a arquitetura. Em muitas produções cinematográficas, essa arquitetura transcende sua função meramente ornamental na trama, tornando-se um agente fílmico, sendo ressignificada pelas lentes do cinema. No âmbito cinematográfico, as distopias se destacam como territórios criativos para a exploração de ideias relacionadas à destruição e transformação. Os cenários distópicos proporcionam aos diretores e equipes, uma chance de explorar medos coletivos e fornecer análises críticas sobre a sociedade. Essas representações cinematográficas servem como um reflexo das apreensões contemporâneas, explorando as tensões da sociedade. A pesquisa visa analisar certas representações arquitetônicas em filmes distópicos, focando naquelas em que a arquitetura desempenha um papel central na narrativa. Estas representações, inicialmente, podem parecer utópicas, mas revelam aspectos distópicos e problemáticos. Sendo assim, foram selecionados os seguintes filmes: O Show de Truman O Show da Vida (de Peter Weir, 1998), O Homem ao Lado (de Mariano Cohn e Gastón Duprat, 2009) e No Topo do Poder (de Ben Wheatley, 2015).