Distopias no cinema brasileiro de ficção científica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Inana Maria Sabino Fernandes da
Orientador(a): CARREIRO, Rodrigo Octávio D’Azevedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48276
Resumo: O presente estudo se volta para a análise das distopias no cinema brasileiro de ficção científica. Sobretudo na última década, no período ao qual essa dissertação faz um recorte, entre 2014 a 2022, tem havido um aumento na produção de filmes brasileiros de gênero. Na ficção científica, uma parte considerável desses filmes se voltam para as distopias. Esse fato reflete a crise social, política e econômica que o Brasil está atravessando. Nesse contexto, as distopias no cinema brasileiro possuem um viés extremamente político e crítico que podem nos ajudar a entender melhor a nossa realidade. Segundo Cornea (2007) a ficção científica é um gênero associado ao fantástico mas que se distingue dos outros gêneros dessa categoria (como a fantasia e o horror), por ter uma aproximação maior com a realidade. Nesse sentido, a presente dissertação coloca o seguinte problema de pesquisa: Como o cinema brasileiro de ficção científica contemporâneo tem recorrido às distopias para representar os problemas do contexto político/social do país? O corpus escolhido foram os filmes Bacurau (2019) de Kleber Mendonça e Juliano Dornelles e Divino Amor (2019) de Gabriel Mascaro.