Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Patricia Santos |
Orientador(a): |
Abib, Pedro Rodolpho Jungers |
Banca de defesa: |
Mattos, Ivanilde Guedes de,
Oliveira, Maria Anória de Jesus,
Silva, Maria Cecilia de Paula,
Abib, Pedro Rodolpho Jungers |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31882
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Resumo: |
Esta dissertação de Mestrado teve como objetivo compreender de que forma crianças constroem identidade/identificação a partir de bonecas/os negras/os. Para tanto, foi analisado como se dá o processo de aceitação e/ou negação dos seus sinais diacríticos (corpo e cabelo) por meio de bonecas/os oferecidas e/ou também confeccionadas por elas mesmas em oficinas temáticas sobre identidade. Embora a Lei nº 10.639/03, e resolução CNE/CP nº 01/2004 tenha trazido mudanças significativas no interior da escola, a literatura especializada sobre educação e relações raciais aponta que ainda existe ausência de recursos pedagógicos voltados para essa área, sendo considerado um dos principais entraves para a implementação da Lei 10.639/09 nas escolas. Diante desses desafios, esta pesquisa teve como cerne as seguintes questões: como as representações presentes nos brinquedos influenciam no processo de construção da identidade e autoestima de crianças? Qual o cenário de produção de recursos didático-pedagógicos sobre relações raciais? Para responder a esses questionamentos, além das oficinas, analisamos e intervimos nos espaços de uso comum aos integrantes da escola como corredores e espaços de brincadeiras, acrescentando aos seus elementos formativos como murais, informes e decorações em geral, boneca/os negra/os. Acreditando que o processo de aprendizagem-aquisição da leitura e escrita está significativamente relacionado ao processo de constituição de subjetividade produzida pela escola, por meio das práticas educativas e das escolhas políticas curriculares do corpo docente, enegrecer os modos de brincar pode ser mais uma alternativa para a produção de uma educação multicultural. |