Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Monique Brito da |
Orientador(a): |
Meinerz, Carla Beatriz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262684
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado em Educação objetiva compilar e analisar as produções escritas da professora Vera Triumpho, coadunadas à sua trajetória de práticas junto aos movimentos sociais e às secretarias de educação, com um recorte temporal anterior à promulgação da Lei 10.639/2003 e homologação das Diretrizes correlatas em 2004. Tal recorte visa referenciar os movimentos anteriores à criação do artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, responsável pela obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira, africana, indígena e pela Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER). A investigação foi realizada na perspectiva dos estudos de descolonização dos currículos, na Linha de Pesquisa Educação, Culturas e Humanidades do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tematiza-se, a partir da análise documental, tais como textos publicados, materiais didáticos iconográficos, assim como por meio de entrevista, o protagonismo das mulheres negras nas ações que transformaram recentemente as políticas educacionais e os currículos, na perspectiva do ensino qualificado da história e cultura africana e afro-brasileira. Essas ações foram observadas tanto em agremiações do movimento social negro organizado quanto em espaços institucionais acadêmicos e escolares. Os resultados analíticos sobre os escritos da professora Vera Triumpho foram compilados na busca por unidades e diversidades. Como unidades, considerou-se a crítica aos materiais didáticos em perspectiva antirracista, capaz de incidir sobre a autoestima das crianças e jovens de forma racista e violenta. Igualmente, reincide a construção de propostas didáticas em perspectiva antirracista, com propostas de reestruturar o fazer pedagógico nas escolas. Destaca-se, como diversidade da produção da intelectual, a inserção da crítica e da formação propositiva também nos materiais catequéticos, uma vez que sua militância esteve vinculada aos Agentes de Pastoral Negros. |