Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Formiga, Caio Marcelo |
Orientador(a): |
Bonilla, Maria Helena Silveira |
Banca de defesa: |
Nunes, Raquel Rennó,
Leiro, Augusto César Rios |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculade de Educação
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22539
|
Resumo: |
A pesquisa visa compreender os movimentos de jovens camponeses em suas vivências na Cultura Digital. Este trabalho de natureza qualitativa e inspiração etnográfica, foi possível a partir da observação participante numa comunidade de reforma agrária, parte do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores Sem Terra (MST). Dentre os espaços observados destaca-se a Cabaça, espaço que possibilitou múltiplas vivências na Cultura Digital. A fim de compreender quais os movimentos reflexivos que jovens de diferentes faixas etárias fazem sobre as tecnologias digitais e a Cultura Digital, foram realizados dois grupos focais, um com jovens na faixa etária de 13 a 17 anos, e outro com jovens de 18 a 22 anos. A pesquisa revelou as péssimas condições de acesso às tecnologias digitais no país, em especial a falta de acesso à internet. Esses altos índices de desconexão são fruto do modelo de negócios em curso nas empresas que prestam serviços de telecomunicações no Brasil, bem como da falta de interesse e responsabilidade do Estado, que atua de forma tímida quanto as políticas públicas no segmento. Em meio as possibilidades e limites encontrados na comunidade, foi verificado que dentre os principais usos estão o acesso a sites de redes sociais, atividades ligadas a transmissão radiofônica e a produção de conteúdo imagético. Estes usos apontaram desdobramentos, tais como: os riscos dos perfis fakes nos sites de redes sociais, o uso multitasking de diversas telas e janelas, os celulares como principais dispositivos para ouvir música, a fotografia como possibilidade de contribuição durante eventos, dentro e fora da comunidade. Assim, em condições adversas, os jovens do assentamento Terra Vista têm buscado soluções para realizarem suas vivências na Cultura Digital, principalmente para atividades de lazer, onde podem experimentar as tecnologias digitais de forma livre, e construírem coletivamente sua identidade. |