Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pedreira, Bruno Bacellar
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Orientador(a): |
Oliveira Filho, Jamary
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Banca de defesa: |
Bacellar, Aroldo Luiz da Silva
,
Oliveira Filho, Jamary
,
Jesus, Pedro Antonio Pereira de
,
Melo, Rodrigo Morel Vieira de
,
Rocha, Mario de Seixas
,
Lima, Fabricio Oliveira |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41104
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Resumo: |
Introdução e objetivos: A fibrilação atrial (FA) é um fator de risco importante para AVC. A presença de mecanismos concorrentes para o AVC pode modificar o desfecho e demandar estratégias de tratamento diferentes. O objetivo primário do estudo foi examinar diferenças no desfecho de pacientes com FA admitidos por um AVC recorrente, sendo estratificados de acordo com a etiologia presumida do AVC. Métodos: Nós analisamos pacientes com FA admitidos por conta de AVC recorrente em um centro acadêmico terciário de AVC. Os casos foram classificados como “Cardioembólicos”, sendo FA sem outros mecanismos alternativos, versus aqueles de etiologia “Indeterminada” por conta de mecanismos concorrentes. Foi usada regressão logística para testar a associação entre a etiologia do AVC recorrente e desfecho favorável (alta direto para casa) após controle para covariáveis importantes. Resultados: Nós incluímos 230 pacientes, com uma idade média 76,9 anos (DP 11.3), 52.2% homens, com um escore mediano do National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) de 7 (IIQ 2–16). Pacientes com AVC cardioembólicos (65,2%) tiveram um escore de NIHSS mediano mais alto 8,5 (3–18) versus 3 (1–8), e com maior frequência de tratamento com terapias de reperfusão. O desfecho favorável ocorreu em 64 pacientes (27,8%) e a mortalidade institucional foi de 15,2% no total. Após ajustes, não encontramos diferença no desfecho entre pacientes com AVC cardioembólico versus AVC de etiologia indeterminada (odds ratio para alta para casa: 1,41; 95% IC: 0,65–3,15). Conclusão: Nessa amostra de pacientes com FA e história de AVC recorrente de centro único, não houve diferença no desfecho de alta entre aqueles com AVC cardioembólico e aqueles com etiologia indeterminada. Essa questão deve ser examinada em amostras maiores para melhor compreender a importância do mecanismo do AVC e a profilaxia secundária. |