Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thamyrys Bessa |
Orientador(a): |
Pilger, Diogo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262047
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Resumo: |
Fundamento: Não está bem estabelecido a qual anticoagulante oral os pacientes com fibrilação atrial são mais persistentes. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática e meta-análise para avaliar se pacientes com fibrilação atrial (FA) em uso de anticoagulantes orais direto (DOACs) apresentam melhor persistência quando comparados com pacientes em uso de inibidores da vitamina K (VKIs). Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática usando MEDLINE, EMBASE, CENTRAL, CINAHL, LILACS e SciELO em outubro de 2022. Foram incluídos estudos que compararam DOACs com VKIs e que avaliaram o desfecho persistência em pacientes adultos com FA. A avaliação do risco de viés dos estudos foi realizada usando a ferramenta de avaliação crítica do Instituto Joanna Briggs (JBI). A seleção, extração de dados e análise crítica foram realizados por dois revisores de forma independente e as divergências foram resolvidas em consenso com um terceiro revisor. Resultados: Foram incluídos 34 estudos, totalizando 1.651.364 pacientes com FA em uso de anticoagulantes orais. Dois estudos obtiveram a resposta sim para 10 das 11 questões da lista de avaliação do risco de viés da JBI e doze estudos responderam sim para 9 questões Não houve diferença significativa na persistência entre as classes DOACs e VKIs (RR 0,98, IC 95% 0,83-1,16), no entanto, quando realizado análises individuais por medicamentos, a persistência foi maior a apixabana (RR 1.20, IC 95% 1.12-1.28), a dabigatrana (RR 1,08, IC 95% 1,00-1,17) e a rivaroxabana (RR 1,13, IC 95% 1,04-1,22) quando comparados aos VKIs. Conclusões: Baseado nos dados obtidos, concluímos que pacientes com fibrilação atrial são mais persistentes ao tratamento com DOACs individualmente quando comparados com pacientes em uso de VKIs. |