Estudo da pressão intracraniana em pacientes com fibrilação atrial por metodologia não invasiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Baggio, Ana Rita Migdalski lattes
Orientador(a): Vellosa, José Carlos Rebuglio lattes
Banca de defesa: Khalil, Omar Arafat Koudski lattes, Scomparim, Dionizia Xavier lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
Departamento: Departamento de Ciências Farmacêuticas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2850
Resumo: A Fibrilação Atrial (FA) é arritmia cardíaca sustentada mais comum, está associada com elevadas taxas de morte, AVE, insuficiência cardíaca, disfunção ventricular e diminuição da qualidade de vida. Hipertensão arterial pode estar presente em até 70% dos pacientes com FA. Pacientes com FA geralmente recebem terapia anticoagulante para prevenir o risco de AVE, mas que por outro lado pode aumentar o risco de hemorragia intracraniana. Tanto isquemia, quanto hemorragia cerebrais, podem levar ao AVE e aumentar a pressão intracraniana (PIC). A hipertensão intracraniana tem efeito na perfusão cerebral, o que pode resultar também em isquemia ou lesão cerebral secundária. Esse estudo teve objetivo avaliar a PIC em dois grupos pacientes: com fibrilação atrial (FA) e grupo controle sem fibrilação atrial (CON) por meio de uma metodologia não-invasiva. A metodologia para a avaliação da PIC consistiu em um sistema externo de chips que transmite, em tempo real, sinais elétricos de deformação craniana a um monitor. Nesse trabalho observamos que o grupo FA apresentou idade (: 0,004), glicemia de jejum, hemoglobina glicosilada (HbA1c), ureia e creatinina maiores do que o grupo controle. Não houve diferença quanto ao gênero e nem em relação à PA. O número de pessoas com PIC alterada foi de 58,8% no grupo FA e 46,7% no grupo CON (:0,7393); O grupo FA apresentou alterações mais intensas que o grupo controle (:0,013). A PIC correlacionou-se diretamente com PAS grupo CON, mas não com a PA do grupo FA. A avaliação não invasiva da PIC apresenta-se como uma excelente ferramenta, à medida que foi capaz de discriminar a intensidade da relação P2/P1 entre os dois grupos. No entanto, mais estudos são necessários para entender o significado da alteração da PIC em pacientes com FA.