Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Stefan, Denise Rocha |
Orientador(a): |
Hoisel, Evelina Carvalho de Sá |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29729
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Resumo: |
Esta dissertação estuda a escrita de Clarice Lispector, com o objetivo de verificar se sua escrita pode ser considerada como a invenção de um sinthoma, tal como proposto por Jacques Lacan para James Joyce. Para atingir este objetivo, foi feito um levantamento dos sentidos dos termos escrito, escritura e de outras palavras relacionadas ao campo semântico do escrever. A fundamentação teórica foi buscada em autores do campo da psicanálise lacaniana e dos estudos literários. Após a realização de um estudo sobre a narrativa e suas mudanças ao longo das épocas, foi trabalhada a função do escrever para Clarice Lispector e feita uma leitura do romance A Paixão segundo GH. As considerações realizadas permitiram levar à proposta de que, mesmo podendo ser considerada uma voz antecipadora do romance contemporâneo, a produção textual realizada por esta autora está além das condições culturais em que viveu, não podendo ser justificada apenas pelas características deste tipo de narrativa. Assim sendo, foi proposto que é possível pensar que a escrita de Clarice Lispector exerceu a função de escritura, possibilitando a articulação do sinthoma. |