Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bento, Juliana Reis |
Orientador(a): |
Moschen, Simone Zanon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/272026
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Resumo: |
Este trabalho nasceu do interesse de pensar a noção de desamparo na teoria psicanalítica com a escrita de Clarice Lispector. Na psicanálise, essa noção transcende a mera incapacidade psicomotora do recém-nascido, tornando-se uma condição inerente a todo ser de linguagem. O sujeito não apenas se encontra desamparado no mundo como ser de linguagem, como também desamparado na própria linguagem. A partir dessa abertura, aventuramo-nos pela leitura da obra de Clarice Lispector, tendo como ponto inicial os fragmentos recolhidos de suas crônicas que revelaram uma maneira única com a qual a autora trabalha a linguagem e a escrita, tornando evidente uma forma de escrita rodeada pelo desamparo. O desamparo em Clarice Lispector cria caminhos, escreve, desdobra-se e segue à escritura, construindo assim uma borda, numa forma de escrever adiando abismos. |