Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Sailer, Maria de Fátima da Fonseca |
Orientador(a): |
Cesar, América Lúcia Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11419
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Resumo: |
Este trabalho, resultado de pesquisa de cunho etnográfico, aborda a oralidade no ensino de língua portuguesa. O objeto de estudo diz respeito ao espaço da oralidade nas aulas de língua portuguesa no ensino fundamental, partindo da concepção de oralidade enquanto prática social interativa para fins comunicativos, que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais fundados na realidade sonora, nos mais variados contextos de uso. Os principais objetivos são descrever e compreender de que forma se constituem as produções orais nas práticas escolares. Para alcançar esse intento, duas classes de oitava série do ensino fundamental foram observadas no período de duas unidades, nas quais foram recortados alguns eventos de sala de aula com foco na oralidade. A metodologia adotada fez uso de instrumentos como entrevistas, questionários e anotações de campo, bem como as transcrições dos eventos gravados durante esse período, tendo por base as seguintes perguntas de pesquisa:1. que significados o professor atribui à fala do aluno em sala de aula? e 2. como os materiais didáticos são utilizados pelo professor para trabalhar a oralidade? Como colaboradores , contou-se com a participação de duas professoras e de seus alunos nas classes observadas. Para o procedimento de análise e discussão dos registros de campo, optou-se por dividir os eventos em dois recortes distintos, embora inter-relacionados: a análise da oralidade sob a concepção do professor; e análise da oralidade sob a concepção do aluno, através da descrição de eventos em classe. Quanto à prática pedagógica, os resultados apontam que a realização das atividades relacionadas à oralidade encontra-se pautada, em princípio, numa atividade escrita. A concepção que se tem de oralidade, em sala de aula, demonstrou-se ligada à prática da leitura oralizada, como se ambas fossem sinônimas. Logo, chega-se à conclusão de que o espaço da oralidade, nas práticas escolares, é secundário, predominado as atividades de caráter escrito. |