Oralidade, ensino e cidadania: a contação de histórias como prática interativa em sala de aula.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Formação de Professores - CFP PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19008 |
Resumo: | A oralidade, como uma das modalidades da Língua Portuguesa, ao longo dos anos, tem sofrido inúmeras formas de preconceitos, em muitos casos, tornando-se bem menos prestigiada, em detrimento da modalidade escrita, que é considerada altamente prestigiada. Esta pesquisa tem por objetivo investigar e descrever a contribuição da oralidade como meio que possibilita a comunicação e a interação discente, favorecendo a formação do aluno enquanto cidadão letrado, crítico e capaz de defender suas opiniões, em turmas do 6º e 9º anos do Ensino Fundamental, de uma escola pública municipal de Acopiara-CE. Desse modo, quanto à metodologia, a pesquisa é de natureza descritiva, indutiva, qualitativa e documental. Tem como sujeitos dois professores da rede pública e toma como foco de análise o material de apoio didático usado em sala de aula por tais sujeitos e por entrevistas semi estruturadas que tratam da formação acadêmica dos referidos professores, como também, do trabalho com os gêneros orais em sala de aula. O arcabouço teórico está amparado pela Linguística Aplicada, a partir de teorias que embasam e subsidiam de forma significativa o estudo em questão, como as proposições de Bakhtin (2003), Marcuschi (2008, 2010), Elias (2014), BortoniRicardo & Machado (2013), Koch (2013), Schneuwly & Dolz (2004), Antunes (2009), Benveniste (2006), bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) e a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Após a análise dos dados, constatamos a pouca exploração de gêneros orais em materiais de apoio didático, bem como a falta de conceitos mais sólidos e sistemáticos em torno da oralidade e dos gêneros que ela encerra, pelos professores de Língua Portuguesa em suas práticas na sala de aula. A fim de contribuir para mudar esse quadro, apresentamos ao final desse trabalho uma proposta intervenção a partir de um Projeto de Contação de Histórias a ser aplicada aos professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II. |