Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Claudiane Ferreira dos
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Orientador(a): |
Correia, Helena França
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Banca de defesa: |
Carvalho, Vitor Oliveira
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Saquetto, Micheli Bernardone
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Correia, Helena França
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40673
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Resumo: |
Fundamento: A cirurgia cardíaca pediátrica é um procidimento invasivo que pode gerar complicações pós-operatórias, tando pulmonares, quanto sistêmicas. As complicações pulmonares podem dificultar o desmame ventilatório, aumetando o tempo de ventilação mecânica e de internamento na unidade de terapia intensiva. A manobra de recrutamento alveolar recruta áreas colapsadas, melhorando a oxigenação e diminuindo o risco do surgimento de complicações pulmonares. Objetivo: Verificar a eficácia de uma única Manobra de Recrutamento Alveolar profilática na prevenção de complicações pulmonares no pós-operatório imediato de pacientes não hipoxêmicos submetidos a cirurgia cardíaca pediátrica.Métodos: Ensaio clínico randomizado, com pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica corretiva com circulação extracorpórea, dentro da faixa etária de 6 meses a 6 anos. Todos os pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram ranomizados entre o gupo controle e grupo intervenção. O grupo controle (GC) recebeu o tratamento padrão do serviço de fisioterapia. O grupo intervenção (GI), além do atendimento padrão, recebia adicionalmente a manobra de recrutamento alveolar (MRA) profilática. Foram coletados de ambos os grupos dados sobre as trocas gasosas (Relação PaO2/ FiO2) na admissão, 60 minutos e 6 horas após admissão, tempo de ventilação mecânica e tempo total de internamento na UTI. Resultados: O estudo não apresentou diferença significativa na redução das complicações pulmonares entre o grupo controle e o grupo intervenção (47,4% e 17,6% respetivamente com p=0,06). Nenhum paciente apresentou complicações durante a MRA. Não foram observadas diferenças no tempo de VM em horas (p=0,50), tempo de internamento em UTI em dias (p=0,52) e necessidade de reintubação no pós-operatório (p=0,66) entre os grupos intervenção e controle. Conclusões: A MRA profilática não reduziu a incidência de complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica em pacientes não hipoxêmicos. A MRA não se mostrou eficaz na melhora das trocas gasosas, na redução do tempo de VM, na ocorrência de reintubação e na redução do tempo de internação na UTI cardíaca. Entretanto se mostrou segura e bem tolerada em pacientes no pós- operatório imediato de cirurgia cardíaca pediátrica. |