Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, Jacqueline Mac-Dowell Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-29102019-094638/
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Resumo: |
Introdução: A criatividade é uma habilidade inerente ao ser humano e necessária para adaptar-se às experiências cotidianas na sobrevivência no dia a dia. A partir dela são geradas ideias, das quais o indivíduo depende para crescimento do seu potencial. Períodos de estresse emocional podem influenciar na criatividade. Entretanto, não encontramos, na literatura, descrição a respeito da correlação entre o período pré-operatório de cirurgia cardíaca e a criatividade. Objetivo: Avaliar a criatividade no período pré-operatório de cirurgia cardíaca valvar. Método: Trata-se de estudo caso, prospectivo, de caráter exploratório e descritivo, realizado entre 2015 a 2018. Selecionamos pacientes consecutivos que realizaram testes de Pensamento Criativo de Paul Torrance, de Personalidade Criativa de Ehrig Wartegg, Inventário de Sintoma de Stress de LIPP, Questionário de Insuficiência Cardíaca de Kansas City, além de um questionário socioeconômico. Resultados:Dos 95 pacientes selecionados, 63 pacientes completaram os testes no período pré-operatório da cirurgia valvar. Ensino Fundamental Básico incompleto foi identificado em 55 pacientes (87,3%), e 31 (49,2%) pacientes se dedicavam ao trabalho formal, não doméstico.A mediana de idade foi de 53 (41-66) anos, 35 pacientes (55,6%) do sexo feminino, destacando-se as seguintes comorbidades: hipertensão arterial sistêmica em 22 pacientes (34,9%), dislipidemia em 33 pacientes (52,4%) e fibrilação atrial em 20 pacientes (31,7%). Febre reumática foi a etiologia da valvopatia em 19 pacientes (30,2%), 43 pacientes (68,2%) estavam em NYHA classe funcional >= II, versus 78% no questionário Insuficiência Cardíaca com p=0,037 na Pontuação Total de Sintomas.Em relação a criatividade, 52 pacientes (82,5%) se autodeclaravam criativos, 27 pacientes apresentavam estresse negativo (42,8%), 22 pacientes (34,9%) eram criativos pelo escore de Torrance e 22 pacientes (34,9%) eram criativos pelo escore de Wartegg. Para fins de comparação foi criado um subgrupo com os períodos pré e pós-operatório (n=22), observamos que 4 (18,2%) pacientes tiveram o pensamento criativo e 53,9% foram considerados com personalidade criativa (p =< 0,001).Conclusões: Pacientes valvopatas identificados como menos criativos durante o período pré-operatório, encontravam-se com insuficiência cardíaca em fase mais avançada. Os pacientes valvopatas, no período pré-operatório da cirurgia cardíaca apesar de ter se autodeclarado criativos, eles não demostravam ter criatividade quando avaliados pelos testes de Torrance ou de Wartegg |