Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Séres Costa de
 |
Orientador(a): |
Correia, Helena França
 |
Banca de defesa: |
Correia, Helena França
,
Martinez, Bruno Prata
,
Saquetto, Michelle Bernardone
,
Bilitário, Luciana Ribeiro
,
Carvalho, Vitor Oliveira |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM)
|
Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40139
|
Resumo: |
Introdução: A manobra de recrutamento alveolar (MRA) combinada com ventilação mecânica protetora pode melhorar a oxigenação e reduzir complicações pulmonares no pós- operatório de cirurgia cardíaca (POCC). No entanto, a evidência sobre sua eficácia é limitada. Objetivos: Investigar os efeitos da MRA profilática e ventilação protetora nas complicações pulmonares (CPP) e trocas gasosas no POCC. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 240 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca (CC). Os participantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos: Grupo Controle (GC), que recebeu ventilação protetora, e Grupo Intervenção (GI), que recebeu ventilação protetora e MRA profilática. Os desfechos primários incluíram a incidência de CPP, melhora das trocas gasosas, e desfechos secundários como tempo de ventilação mecânica (VM), reintubação, e duração da internação. Randomização e cegamento: A alocação foi realizada, utilizando uma sequência aleatória gerada por software, e o cegamento foi aplicado aos médicos responsáveis pela avaliação dos desfechos hemodinâmicos e aos pacientes em todas as etapas da pesquisa. Resultados: A incidência de CPP no GI foi de 20,8% (IC 95%: 13,4% a 28,2%) comparado a 25% (IC 95%: 17,3% a 32,7%) no GC (p = 0,51). A melhora das trocas gasosas não apresentou diferença significativa entre os grupos (p = 0,18). O tempo médio de VM foi de 6,8 dias no GI e 7,2 dias no GC (p = 0,72). A reintubação foi necessária em 10% dos pacientes no GI e 11% no GC (p = 0,65). Conclusões: A adição da MRA profilática à ventilação protetora não reduziu significativamente a incidência de CPP, não melhorou as trocas gasosas, nem reduziu o tempo de VM ou a necessidade de reintubação em pacientes de POCC. Estudos futuros devem explorar a combinação de MRA com outras intervenções fisioterapêuticas e estratégias de ventilação para identificar subgrupos de pacientes que possam se beneficiar mais dessa abordagem. Registro do Ensaio: RBR-9y6qvx. Número Universal de Estudo UTN: U1111-1227-8525. Financiamento: próprio. |