Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Maranhão, Jucilene Dias |
Orientador(a): |
Veras, Renata Meira |
Banca de defesa: |
Sacchetta, José Aurivaldo,
Mubarack, Rosineide,
Fernandes, Isabel Maria |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18124
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Resumo: |
A oferta do ensino superior noturno começa a partir dos anos 1960, sobretudo pelo setor privado de educação. Posteriormente, as instituições públicas também passaram a trabalhar com o período noturno, sendo que a Universidade Federal da Bahia (UFBA) só dá início ao primeiro curso noturno em 1999. A partir do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), de 2007, a UFBA expande de 2 para 33 cursos noturnos. Com a ampliação de matrículas, a universidade chegou a ter mais de 9 mil estudantes neste turno, em 2013. Levando em consideração as mudanças nos turnos de funcionamento da UFBA e o surgimento do novo público estudantil, o presente estudo tem o objetivo de conhecer a percepção dos estudantes sobre o ensino superior noturno. Para tanto, faz um breve apanhado do ensino superior no Brasil, da história dos cursos noturnos e dos desafios pelos quais a UFBA vem passando para se consolidar como universidade noturna em meio aos novos perfis de estudantes, como o estudante-trabalhador e trabalhador-estudante. A pesquisa se utiliza da metodologia qualitativa, de abordagem etnometodológica, e se apoia em técnicas de aplicação de questionário, entrevistas individuais e grupo focal. Os relatos dos entrevistados foram transcritos e organizados em categorias. Os resultados da pesquisa apontaram que os estudantes percebem o ensino superior noturno da UFBA como fragmentado e incompleto, que, em detrimento da pesquisa e da extensão, o ensino se apresenta neste turno como a única função da universidade. Além disso, os depoimentos constatam problemas estruturais no funcionamento noturno da instituição que comprometem o acesso aos serviços internos que ela oferece. A partir desses resultados são propostas algumas alternativas de mudanças que venham contribuir na gestão e planejamento da universidade. |