Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Passos, Almerson Cerqueira |
Orientador(a): |
Fernandes, Felipe Bruno Martins |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Paula Regina Costa,
Silva, Salete Maria da,
Miranda, Amanaiara Conceição de Santana,
Fernandes, Felipe Bruno Martins |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre Mulheres, Gênero e Feminismos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34293
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Resumo: |
Do lugar de homem negro, cisgênero, homossexual, candomblecista e “cria” do Subúrbio Ferroviário de Salvador, acredito que os debates sobre diversidade podem contribuir para o entendimento de diferentes modos de vida juvenis no contexto escolar. Quando olho para trás, consigo ver que teci uma trajetória clandestina, de muito sofrimento, uma vez que escamoteava desejos e liberdades em prol de uma suposta “aceitação”, disciplinarização e honra aos princípios morais socialmente estabelecidos, precisando estar adequado e pertecente à “produção de homens e mulheres de verdade”. A partir dessa reflexão subjetiva e tendo em conta o trabalho de campo, percebi que as questões de territorialidade produzem experiências distintas entre jovens estudantes negros/as e/ou LGBT de regiões populares das capitais brasileiras, que lidam com seus corpos e afetividades através de perspectivas insurgentes nos espaços comunitários. A presente dissertação tem por objetivo compreender, através da etnografia, os entrelaçamentos de gênero, sexualidades e masculinidades negras na experiência escolar de estudantes da região do Subúrbio Ferroviário de Salvador/BA. Analisar a experiência escolar desses jovens me possibilitou expandir a reflexão sobre as estratégias de enfrentamento utilizadas por eles(as), construindo a percepção de que o espaço escolar pode ser um lugar de sociabilidades e descobertas. A escola que estudei não era apenas um contexto de transmissão do conhecimento formal, mas, principalmente, um território em que as con(fusões) afetivo-sexuais acontecem, anunciando projetos de (re)existência juvenis plurais e fluidos. |