Jogo de máscaras: um estudo antropológico sobre bate-bolas, subúrbios e masculinidades
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/25842 http://dx.doi.org/10.22409/PPGA.2021.m.13530034770 |
Resumo: | Esta dissertação é resultado de um trabalho de campo de cunho etnográfico realizado na cidade do Rio de Janeiro. De forma sistemática, homens que pertencem a uma “turma de bate-bolas”, associação carnavalesca exclusivamente masculina de foliões que se fantasiam, organizam atividades em meio a espaços da cidade nas quais encontram seus pares, compartilham experiências e antagonizam com grupos semelhantes. Essas atividades, diretamente relacionadas ao calendário momesco, adquirem diferentes contornos de acordo com a proximidade ou distanciamento do carnaval. Se, em princípio podemos ordená-las como pertencentes a dois períodos bem-marcados, os quais denominamos universo festivo e universo da vida cotidiana, concluímos que essas temporalidades se complementam, adquirindo sentido apenas quando examinadas como um todo integrado. Trata-se de um fato social gerador de múltiplas esferas de trocas e diversificados espaços de sociabilidade capazes de estruturar uma noção local de masculino. As motivações que unem esses homens, bem como o desenrolar das atividades promovidas por estes, são examinadas ao longo do texto. |