Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jadson Santana da |
Orientador(a): |
Fernandes, Antônio Sérgio Araújo |
Banca de defesa: |
Nóbrega Júnior, José Maria Pereira da,
Santos, Maria Elisabete Pereira dos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29348
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Resumo: |
O recrudescimento da violência com a ascensão do número de crimes no Brasil tem colocado à temática no centro de debate da opinião pública e da arena política. O aumento de diversos crimes, mas, sobretudo, o número de homicídios, impõe um caráter de instabilidade no cotidiano brasileiro. Contudo, compreender a dinâmica da violência no Brasil passa pelo entendimento do papel das armas de fogo, devido o caráter letal dos seus resultados, e a sua epidemiologia frente aos demais tipos de mortes violentas. A Região Nordeste, que antes tinha reduzidos indicadores de criminalidade em comparação a estados com maior concentração populacional, nos anos recentes, logrou apresentar incremento de crimes diversos, com destaque para a Bahia que era o estado com o maior número absoluto de mortes por armas de fogo, em 2015. O objetivo deste trabalho é identificar os fatores que estão mais fortemente associados com a escalada da violência armada na Bahia durante os anos 2000 e 2010. Para execução dessa tarefa será utilizado um modelo econométrico para dados em painel dos municípios baianos a partir de uma base construída com dados extraídos do DataSUS, Censo Demográfico e Suplementos da Pnad. Por fim, pretende-se contribuir com as discussões em torno das causas da violência na Bahia e no Brasil. Os principais achados apontam que o nível de organização familiar, o aumento de disponibilidade de renda e o nível de estruturação das cidades são os vetores mais associados com o incremento da violência armada na Bahia. |