Epidemiologia das ocorrências e aspectos clínicos e cirúrgicos das vítimas de disparos de arma de fogo em Uberlândia-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Oliveira, André Luiz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
BR
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Ciências da Saúde
UFU
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12682
Resumo: Objetivo - Conhecer a epidemiologia dos disparos de arma de fogo em Uberlândia, MG, e os aspectos clínico-cirúrgicos das vítimas. Métodos - Foram obtidos dados sobre disparos de armas de fogo de: Boletins de Ocorrência da Polícia Militar; prontuários do Hospital de Clínicas de Uberlândia - 2001 e 2002; laudos de lesão corporal e necropsias do Posto Médico Legal - 2000 a 2003. Resultados - As ocorrências foram principalmente em bairros periféricos; 171 (53,61%) em vias públicas, 72 (22,57%) em residências, mais de 1/3 em finais de semana; dos disparos para os quais os dados foram obtidos, em 110 (75,34%) a arma utilizada foi o revólver e foram motivados principalmente por discussão (46; 29,68%) e acerto de contas/vingança (40; 25,81%); de 94 (26,40%) casos cujo dado foi obtido, em 60 (63,83%) o agressor foi classificado como cidadão comum; em 130 (67,01%) casos os agressores fugiram. As percentagens aproximadas de vítimas do sexo masculino, de 10 a 39 anos e solteiras foram de, respectivamente, 90%, 80% e 70%. Nos casos fatais, os locais mais atingidos foram o tronco (257; 93,12%) e o crânio (150; 54,35%) lesionando sobretudo o cérebro (128; 46,38%) e os pulmões (125; 45,29%). Conclusões - são freqüentes os disparos em bairros periféricos, vias públicas ou residências, em finais de semana, por revólver, motivados por dificuldades de relacionamento interpessoal, realizados por cidadãos comuns que, geralmente fogem da cena do crime; as vítimas são, sobretudo, homens jovens e solteiros; nos casos fatais são mais comuns lesões em tronco e crânio, acometendo cérebro e pulmão.