Pega Visão: o protagonismo dos jovens rimadores em batalhas de MCs em Salvador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Miranda, Regiane Smocowisk
Orientador(a): Moura, Milton Araújo
Banca de defesa: Castro, Armando Alexandre Costa de, Souza, Lícia Soares de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30953
Resumo: Ao longo dos últimos quarenta anos, o movimento hip-hop conquistou uma grande fatia no mercado fonográfico, com a consagração de seus atores, rappers, MCs (Mestre de Cerimônia), disk-joqueis (DJs) e grafiteiros. A partir do final dos anos 2000, uma prática cultural sonora ocupa espaços públicos, como praças, parques, calçadas e arredores de metrôs, protagonizado por jovens. Surge uma manifestação peculiar associado às batalhas de rimas improvisadas, as quais moldam uma nova estética dentro do hip-hop. Desse movimento, alcançaram maior visibilidade artistas como Emicida, Criolo, Bárbara Sweet, Flora Matos, Projota, Rashid, Baco Exu do Blues, dentre outros. Este projeto visa estabelecer uma sistematização das batalhas de MCs inseridas dentro do movimento hip-hop, na cidade de Salvador, a partir do seu surgimento, em 2007. O objetivo desta pesquisa é compreender de que forma as batalhas de rimas improvisadas se configuram enquanto espaços territoriais de resistência da arte urbana. Busca-se traçar um histórico do hip-hop em Salvador entre a década de 1980 até os dias atuais. A partir de “experiências etnográficas” realizadas nas batalhas de MCs, analisaremos como esses ambientes se transformam em pedaços do hip-hop (conceito formulado pelo antropólogo José Guilherme Magnani), ou seja, espaços ocupados pelos jovens rimadores onde desenvolvem-se redes de sociabilidade. Nesse sentido, as batalhas de rimas são compreendidas como semeadoras do protagonismo juvenil.