Cultura, Espaço e Política: um estudo da Batalha da Matrix de São Bernardo do Campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Campos, Felipe Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-21102019-111032/
Resumo: Esta dissertação visa apreender as relações entre cultura, espaço e política na Batalha da Matrix de São Bernardo do Campo, a partir das transformações apresentadas pelo movimento cultural Hip Hop, com foco para o seu elemento MC. Percebe-se que uma nova estética vem sendo desenvolvida por expoentes oriundos das batalhas de MCs, que vêm apresentando uma proliferação por todo o território nacional a partir de circuitos municipais, regionais e estaduais. Argumenta-se que as batalhas se tornaram condição, meio e produto de uma forma de organização sintonizada com as dinâmicas sociais contemporâneas. Com enfoque nos estudos sobre Hip Hop desenvolvidos no Brasil a partir dos contextos da música Rap paulista, e uma abordagem da crítica cultural materialista em aposta na relevância dos Estudos Culturais, visa-se capturar os traços gerais das transformações nas dinâmicas de trabalho e organização do cenário musical radicado no Hip Hop. Ao passo que emergem novas condições para a produção, circulação e consumo da música Rap, traços residuais são mobilizados em sua expressão de pertencimento a uma cultura de rua, negra e periférica. Conforme a cidade de São Bernardo do Campo, em sua particularidade, vivencia a metropolização do espaço, a Batalha da Matrix atua no meio fio de ser tanto um movimento de contornos políticos quanto uma marca - um produto em busca de um mercado consumidor. Entre o espaço físico da praça pública onde ocorre desde maio de 2013, e os espaços virtuais da internet, trava batalhas por legitimidade e visualização, a fim de mobilizar seguidores