Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Leandro Almeida dos |
Orientador(a): |
Ribeiro, Silvana Soares Costa |
Banca de defesa: |
Cardoso, Suzana Alice Marcelino,
Isquerdo, Aparecida Negri |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Lingua e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27558
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Resumo: |
Apresenta-se, neste trabalho, uma análise da divisão dialetal brasileira, no que tange ao Falar Fluminense, datada de 1953, de autoria de Antenor Nascentes. Para o empreendimento audacioso, o referido autor, após ter viajado o país, dividiu o Brasil em dois grandes falares, o do Norte e o do Sul, local em que se situa o Falar Fluminense, além de ter proposto uma área que denominou como um Território Incaracterístico. Esta dissertação ampara-se nos fundamentos da Dialetologia, Sociolinguística (Quantitativa e Interacional), da Geolinguística Pluridimensional Contemporânea e da Lexicologia. Nesta pesquisa, com base nos dados lexicais do campo semântico dos jogos e diversões infantis, pertencente ao Questionário Semântico-Lexical do Projeto ALiB, discute-se a vitalidade do Falar Fluminense, utilizando as 13 perguntas que compõe o citado campo semântico. Como objetivos específicos, busca-se identificar os perfis dos falares brasileiros, em especial os da área em análise, possibilitar um maior conhecimento das variantes lexicais características do Português Brasileiro e utilizar os dados do Projeto ALiB, a fim de poder delimitar áreas dialetais. A área geográfica escolhida é composta por 35 localidades que pertencem a 5 estados brasileiros. A análise prioritária voltou-se para a diatopia, utilizando 152 elocuções dos informantes, mas os aspectos sócio-históricos foram salutares para o entendimento do comportamento linguístico do falar da área em estudo. Os resultados obtidos são mostrados em gráficos, tabelas e cartas linguístcas, estas trazem a sugestão de cartografar os dados não obtidos, uma vez que são também importantes para a caracterização das fronteiras dialetais. Há, também, uma comparação com os trabalhos alibianos que objetivaram, por meio do léxico, identificar áreas linguísticas, tais como: Ribeiro (2012), Portilho (2013) e Romano (2015). Alguns exemplos foram trazidos, com o intuito de comprovar o elo entre língua e sociedade e demonstrar como as mudanças sociais interferem nos usos e preferências linguísticas. Desse modo, acredita-se que vários agentes (internos e externos) são propiciadores da manuntenção ou substituição das formas lexicais no seio da sociedade, tais como: escola, igreja, mídias etc. Com isso, buscou-se um cotejo entre os dados documentados e 4 dicionários escolares, a saber: Bueno (2010), Telles& Bentes (2011), Bechara (2011) e Borba (2011). A partir das análises empreendidas, pode-se chegar à conclusão que Nascentes (1953) agiu de forma precisa ao dividir o Brasil em dois grupos (Norte e Sul), no entanto tal precisão não se comprova de forma eficaz quando analisados os limites do Falar Fluminense, pois não há distinção clara entre os pontos de controle e a área em análise. Portanto, sob o ponto de vista lexical, os dados apontam para a não confirmação do Falar Fluminense. Novas análises são pertinentes, em prol da confirmação dos limites desse falar, sobretudo um olhar mais atento para o comportamento linguístico dos informantes de Minas Gerais. |