Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Assis, Midian Souza
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Orientador(a): |
Sarmento, Viviane Almeida
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Banca de defesa: |
Sarmento, Viviane Almeida
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Ribeiro, Patricia Miranda Leite
,
Gonzalez, Thais Feitosa Leitão de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36840
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Resumo: |
A doença cardiovascular, uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo, é causada principalmente pela aterosclerose, uma doença inflamatória crônica dos vasos sanguíneos. A doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) tem sido relacionada à baixa densidade mineral óssea (DMO) e alterações ósseas sistêmicas parecem poder ser avaliadas em exames de tomografia computadorizada (TC) de mandíbula. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade óssea mandibular de pessoas com DCVA, por meio de índices radiomorfométricos obtidos de imagens tomográficas. A amostra foi composta por 130 exames de TC multislice de mandíbula de pessoas com DCVA. Em cortes transversais da mandíbula na região do forame mentual, bilateralmente, foram avaliados os seguintes índices radiomorfométricos: Índice Mandibular Tomográfico Inferior [ITC (I)], Índice Mandibular Tomográfico Superior [ITC (S)], Índice Mentual Tomográfico (IMTC), Índice Cortical Tomográfico (ICTC) e Índice de Reabsorção Alveolar Mandibular (IROAM). A concordância intraobservador foi avaliada por meio do teste Kappa e estatísticas de coeficiente de correlação intraclasse, e os resultados entre os grupos foram comparados pelo teste de Kruskal Wallis e Qui-quadrado para uma probabilidade de erro de 5%. Os resultados mostraram que a grande maioria dos pacientes com DCVA apresentou IMTC, ITC (S) e ITC (I) abaixo dos valores considerados normais. A categoria C3 do ICTC foi a mais prevalente na amostra (50%). Os valores de ITC (S), ITC (I) e IMTC foram maiores nas categorias C1 e C2 e diminuíram gradualmente na categoria C3 (p<0,01). Indivíduos etilistas e com 70 anos ou mais apresentaram IMTC, ITC (S) e ITC (I) consistentemente mais baixo do que os indivíduos nas demais faixas etárias (p<0,01). O número de dentes presentes e a condição dentária foram significativamente associados ao IROAM (p<0,01). Dentre todas as comorbidades, apenas a desnutrição estava associada de forma significativa ao ICTC (p<0,05). Pôde-se concluir que a maioria dos indivíduos com DCVA apresentou corticais mandibulares finas e porosas, sendo esta tendência influenciada pelas variáveis desnutrição, etilismo e idade avançada. |