Quem precisa do feminismo? Pedagogias e narrativas feministas no Tumblr

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Carmo, Quesia Silva do
Orientador(a): Couto, Edvaldo Souza
Banca de defesa: Oliveira, Andréia Maria Pereira de, Vieira, Claudia Andrade
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24912
Resumo: Houve nos últimos anos um incremento do ativismo nas redes sociais na internet. Cada vez mais pessoas utilizam desses espaços virtuais para aprender, divulgar e discutir diversos temas relacionados à política, injustiças, preconceitos e opressões. As redes têm sido também locais de formação para movimentos sociais, sendo o movimento feminista um dos que mais vem se destacando no ciberespaço ultimamente. As feministas em rede tem utilizado diversas estratégias de visibilidade, sendo uma delas o compartilhamento de narrativas pessoais. Essa visibilidade tem permitido o crescimento do número de mulheres autodeclaradas feministas e que publicam diariamente narrativas feministas na rede. Um dos sites de redes sociais mais populares, principalmente entre os jovens, e que possui um grande número de conteúdo feminista, é o Tumblr e, por isso, ele foi escolhido como campo empírico de análise. Tendo isso em vista, o problema da pesquisa foi: como o feminismo tem sido disseminado no Tumblr e que pedagogias ele cria? A dissertação teve como objetivo discutir como o feminismo tem sido disseminado em rede e que tipos de pedagogias ele cria a partir da análise de narrativas de blogs autodeclarados feministas no Tumblr. O método utilizado foi o da pesquisa qualitativa, de cunho descritivo e analítico e o formato da dissertação seguiu o modelo multipaper. Dentre outros aspectos a pesquisa verificou que as redes sociais tem sido um espaço de prática de uma pedagogia crítica feminista, onde seus membros consomem produtos da indústria cultural de massa mas, ao mesmo tempo, os criticam, denunciam e reivindicam melhores representações para as minorias.