Feminismo agora! : uma experiência de pedagogia feminista autorreflexiva
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
UFRPE - FUNDAJ Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7619 |
Resumo: | Esta pesquisa é um estudo de caso sobre uma experiência de formação feminista baseada na metodologia da autorreflexão com o grupo FeminismoAgora! O método da autorreflexão surgiu na década de 1960, no âmbito dos movimentos feministas e de mulheres, e consiste no compartilhamento em grupo de reflexões elaboradas a partir das experiências de vida das participantes, seguindo fundamentos como o respeito ao momento de fala de cada uma, o não julgamento e o sigilo sobre as experiências compartilhadas, visando a construção de um espaço de confiança e a interpretação crítica sobre processos de dominação e opressão. Esse processo educativo foi promovido pelo SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, do início de 2013 ao início de 2015, e o grupo seguiu de forma autônoma por mais um ano. A pesquisa possui um caráter autobiográfico, uma vez que eu fui integrante do FA!, assim como, busca investigar a concepção político-pedagógica da formação, os aprendizados construídos, e sua influência no sentido de engajamento das educandas no movimento feminista, atentando para as relações de poder existentes no processo. A investigação foi realizada através de entrevista com a educadora do SOS Corpo e de três grupos focais com ex-integrantes do FA!. A análise dos dados se debruça sobre: a construção das identidades feministas, o entendimento político sobre questões pessoais e cotidianas, as trocas de conhecimentos sobre pautas feministas, o aprendizado da escuta e da expressão, a vivência de outras lógicas no movimento, o autoconhecimento sobre corpo e sexualidade, o contato com um feminismo maior e das possibilidades de engajamento. No que diz respeito às relações de poder, pude identificar vários fatores que influenciaram na fala ou o silenciamento das integrantes, como as desigualdades de raça, classe, estudos e trajetória política. Além disso, foram identificadas nas relações de poder a ligação com a instituição promotora da formação, o SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, e a invisibilização da identidade transgênera. |