Por uma pedagogia feminista... “Até que todas sejamos livres!”
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
UFRPE - FUNDAJ Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9026 |
Resumo: | Um dos pressupostos da pedagogia feminista é de que as construções sociais de gênero não somente separam as categorias feminino e masculino, contudo, hierarquizam-nas. Dessa forma, a subalternização, bem como as opressões, muitas vezes reforçadas por processos educativos sexistas, que alimentam e estruturam uma sociedade desigual, são definidas por relações de poder, nas quais as mulheres, em sua maioria, são subordinadas e impedidas de tecerem sua própria história. No entanto, para além de uma educação opressora e de condutas que tutelam e reproduzem o sistema capitalista-racista-patriarcal, inserem-se os movimentos sociais feministas, que têm buscado, mediante ações pedagógicas, o fortalecimento, a emancipação e a autonomia de grupos subalternizados. Assim sendo, é no contexto de práticas emancipatórias, que a presente pesquisa visa compreender os pressupostos das pedagogias feministas desenvolvidas na cidade do Recife pela Marcha Mundial das Mulheres, movimento social esse, que incorpora as demandas locais a um feminismo de caráter transnacional. Nesse sentido, busca-se apontar, através desta pesquisa-ação, fundamentada nos princípios da investigação feminista, na história e teoria feminista e na pedagogia feminista e popular, por intermédio não somente da observação participante, enquanto técnica de pesquisa, mas também de entrevistas narrativas realizadas com cinco ativistas do movimento, como a dinâmica dessa organização, à qual subjazem tanto a sociedade civil quanto política, fomenta, pois, por meio de uma construção social democrática e participativa, práticas pedagógico-feministas comprometidas com o enfrentamento ao patriarcado. |