Por uma pedagogia feminista... “Até que todas sejamos livres!”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Isabella Marques de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
UFRPE - FUNDAJ
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9026
Resumo: Um dos pressupostos da pedagogia feminista é de que as construções sociais de gênero não somente separam as categorias feminino e masculino, contudo, hierarquizam-nas. Dessa forma, a subalternização, bem como as opressões, muitas vezes reforçadas por processos educativos sexistas, que alimentam e estruturam uma sociedade desigual, são definidas por relações de poder, nas quais as mulheres, em sua maioria, são subordinadas e impedidas de tecerem sua própria história. No entanto, para além de uma educação opressora e de condutas que tutelam e reproduzem o sistema capitalista-racista-patriarcal, inserem-se os movimentos sociais feministas, que têm buscado, mediante ações pedagógicas, o fortalecimento, a emancipação e a autonomia de grupos subalternizados. Assim sendo, é no contexto de práticas emancipatórias, que a presente pesquisa visa compreender os pressupostos das pedagogias feministas desenvolvidas na cidade do Recife pela Marcha Mundial das Mulheres, movimento social esse, que incorpora as demandas locais a um feminismo de caráter transnacional. Nesse sentido, busca-se apontar, através desta pesquisa-ação, fundamentada nos princípios da investigação feminista, na história e teoria feminista e na pedagogia feminista e popular, por intermédio não somente da observação participante, enquanto técnica de pesquisa, mas também de entrevistas narrativas realizadas com cinco ativistas do movimento, como a dinâmica dessa organização, à qual subjazem tanto a sociedade civil quanto política, fomenta, pois, por meio de uma construção social democrática e participativa, práticas pedagógico-feministas comprometidas com o enfrentamento ao patriarcado.