Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lima, Luciméa Santos
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Orientador(a): |
Gomes, Patricia Alexandra Godinho
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Banca de defesa: |
Penteado Jr, Wilson Rogério
,
Gomes, Patricia Alexandra Godinho
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Santos, Dyane Brito Reis
,
Jesus, Rita de Cássia Dias Pereira de
,
Silva, Jamile Borges da
,
Godinho, Luís Flávio Reis |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37412
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Resumo: |
Esta tese é tanto acadêmica quanto fruto de uma experiência pessoal. As questões que abordo a seguir fazem parte de anseios psicossociais, culturais, históricos e estão presentes na sociedade. Tratarei sobre o acesso e permanência de estudantes negros e negras na educação básica e como tem se dado esse processo. As perguntas que guiam os objetivos de pesquisa são: em que circunstâncias têm acontecido acesso e a permanência de estudantes negros na educação básica? Quais são os índices de acesso destes estudantes no caso do ensino superior? Ao descortinar as configurações que engendram o histórico da educação dos Negros, será possível compreender outras histórias análogas que não aparecem em minhas narrativas, mas que compõe o cenário geral da educação no Brasil e mais especificamente, o da educação no campo. Do ponto de vista teórico-metodológico, o estudo apoia-se no conceito de trajetórias (Bourdieu) bem como na etnometodologia (Garfinkel) para a compreensão do meio social e das ações dos indivíduos no cotidiano, procurando ver como suas práticas, linguagens e normas podem redefinir esse mesmo meio social. A partir dos principais conceitos presentes no texto como educação do campo, raça, racismo, gênero, interseccionalidade, etnometodologia, trajetórias e cotidiano, campo e teoria sugerem uma nova dinâmica, o que inclui, entre outras coisas, a necessidade de situar o cotidiano enquanto uma tecnologia, em meio a tantos mecanismos sociais, para compreensão do dia a dia destas meninas e meninos. |