Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Alessandra Kelly Tavares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-25112022-133831/
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Resumo: |
Esta dissertação partiu da denúncia do silenciamento entre mulheres negras dentro de uma rede ativista na zona sul de São Paulo. Esse caminho conduziu a pesquisa para dimensões da vida cotidiana em que silêncios e vozes são tecidos por meio do cuidado, da ancestralidade, da morte, da cura e da memória, produzindo um interessante mosaico que conecta território, raça, gênero, arte e política, dentro de um emaranhado de relações de afeto que produzem também conhecimento e sentidos políticos. Este trabalho demonstra, a partir de uma perspectiva de quem também compõem o campo, como estratégias de silêncio, de fala e de produção de memória são costuradas no complexo das relações pessoais, de intimidade e de luta. Foi a partir da negociação, partilha e agenciamento de sentidos e percepções no interior desta rede, que pesquisa e escrita foram produzidas. Realizo, assim, uma autoetnografia de um contexto do qual também faço parte buscando destacar as diferenças, as afinidades, as negociações, as controvérsias e os afetos entre mulheres negras, mobilizando tanto minha experiência a partir de relações de confiança e intimidade - construídas ao longo dos últimos 20 anos na periferia da zona sul de São Paulo-, quanto a perspectiva de uma antropologia multi-situada. |