A MULHER, A CASA, A MORTE: DIALOGISMO E CRONOTOPO NO FILME FOI APENAS UM SONHO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barreto, Davi Francisco da Silva
Orientador(a): Silva, Simone Bueno Borges da
Banca de defesa: Silva, Adriana Pucci Penteado de Faria, Miotello, Valdemir
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28101
Resumo: À luz da análise dialógica do discurso, que parte da perspectiva teórica de Bakhtin e seu círculo, o objetivo deste trabalho é analisar as relações discursivas que se estabelecem entre a figura da morte e as condições sociais vividas pela protagonista do filme Foi apenas um sonho (EUA, 2008), considerando que as especificidades desta realidade se constroem a partir de normas determinadas pelo patriarcado, atribuindo diferentes papéis sociais para mulheres e homens. Neste sentido, a materialidade do objeto de estudo evidencia a determinante função simbólica da casa para que se possa compreender o modo como a morte e as condições sociais que se impõem às mulheres se interligam discursivamente no seio da narrativa considerada. Para tanto, o conceito cronotopo se mostra fundamental, ao passo em que também é crucial pensar na contribuição do pensamento feminista para o desenvolvimento deste trabalho. A análise apresentada parte dos aspectos supramencionados, estabelecendo diálogo entre as realidades intra e extrafílmicas, a fim de evidenciar que os temas abordados pela obra narrativa reverberam a realidade social, cujo modus operandi machista precisa estar em constante discussão.