Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Carlos Eduardo Gomes |
Orientador(a): |
Almeida, Vanessa Sievers de |
Banca de defesa: |
Carvalho, José Sérgio Fonseca,
Lima, Alessandra Carbonero,
Almeida, Vanessa Sievers de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29077
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Resumo: |
A presente pesquisa investiga a relação entre a noção de educação no pensamento de Hannah Arendt e o lugar das estórias humanas, criadoras do sentido da amizade entre as gerações. A filósofa concebe a educação como um espaço de mediação e cuidado entre as gerações, em que a mais antiga tem a responsabilidade de introduzir as crianças e os jovens, os novos, no mundo comum. Hannah Arendt buscou compreender o impasse que surge a partir da modernidade, ante a ruptura da tradição, da destruição da teia da pluralidade humana e do esfacelamento da autoridade. No ensaio A crise na educação, a autora aborda os impactos que a quebra entre o passado e futuro ensejou na educação. Partindo dessa problemática, a questão aqui formulada é: em que sentido, ante a crise na educação, ainda é possível contar estórias e reconciliar os laços de amizade entre as gerações? O objeto explorado é o sentido de contar estórias na educação como uma comunicação que estabelece um diálogo fraterno entre as gerações. Diante desse contexto, aborda-se a possibilidade de pensar a ideia da educação que narre experiências no tempo, criando um laço de amizade entre gerações no mundo comum, mesmo com a ruptura da tradição, percebida por Arendt. Entende-se que as estórias perpassam a dimensão do tempo, entrelaçam experiências e afetos entre as gerações, como uma potencialidade para um modo de pensar a educação. Mediante isso, o pensamento de Hannah Arendt se faz urgente para refletir uma educação que tenha como princípio o comprometimento e responsabilidade dos educadores com o mundo que compartilhamos, legado às novas gerações. Contar nossas estórias, pérolas cristalizadas, pode vir a ser um outro caminho para reconciliar as gerações e pensar a educação atual, perdurando a amizade no tempo. |