Crenças e Atitudes Linguísticas: Aspectos da Realidade na Tríplice Fronteira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sabadin, Marlene Neri
Orientador(a): Cardoso, Suzana Alice Marcelino da Silva
Banca de defesa: Mota, Jacyra Andrade, Paim, Marcela Moura Torres, Sella, Aparecida Feola
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29270
Resumo: A tese “Crenças e atitudes linguísticas: aspectos da realidade na Tríplice Fronteira” insere-se no conjunto de pesquisas de cunho sociolinguístico e dialetológico sobre crenças e atitudes linguísticas nos três municípios fronteiriços: Foz do Iguaçu, no Paraná (Brasil), Puerto Iguazú (Argentina) e Ciudad del Este (Paraguai). A escolha da região se dá pela complexidade sociolinguística marcada pelo espaço multiétnico da Tríplice Fronteira, onde se fazem presentes núcleos de imigração de alemães, poloneses, italianos, ucranianos, libaneses, árabes, argentinos, paraguaios, chineses e coreanos, entre outros. Para a composição do corpus foram entrevistados vinte e quatro informantes radicados há mais de vinte anos em cada uma das comunidades investigadas, distribuídos quanto ao grau de escolaridade, em dois grupos: universitários e não universitários. Conforme pesquisas da área da Sociolinguística e da Dialetologia, a língua falada em contexto de fronteira reflete as particularidades sociais, regionais, culturais e históricas de cada localidade. Sendo assim, a Tríplice Fronteira, por ser local de encontro de muitas culturas, despertou o interesse em verificar os fatores de variação linguística decorrentes da crença e das atitudes linguísticas nas línguas em contato nessa área de fronteira. Como espaço de contato de línguas, analisam-se, nesta tese, as crenças e atitudes linguísticas dos falantes e os usos linguísticos na fronteira, espaço plurilíngue, compartilhado por práticas resultantes de seu cruzamento.