Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Alves, Luciana de Oliveira |
Orientador(a): |
Coelho, Maria Thereza Ávila Dantas |
Banca de defesa: |
Véras, Renata Meira,
Torrenté, Mônica de Oliveira Nunes de,
Carmo, Maria Beatriz Barreto do |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades Artes e Ciências
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23499
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Resumo: |
Esta é uma pesquisa quanti-qualitativa que objetivou investigar as concepções e práticas de saúde e doença entre alunos do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BIS), do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA); descrever e analisar a autopercepção dos estudantes quanto ao seu estado de saúde e/ou doença; e identificar e compreender quais práticas de saúde são utilizadas por eles na recuperação, manutenção e cuidado à saúde. Participaram 211 estudantes, sendo 135 mulheres e 76 homens, com idade média de 23 anos. A análise dos dados se deu a partir da análise categorial proposta por Bardin (2010) e possibilitou identificar, através das respostas dos estudantes, suas ideias, concepções e práticas quanto à saúde-doença-cuidado. Os estudantes apresentaram uma concepção predominantemente biopsicossocial da saúde e outra majoritariamente biomédica da doença, tanto entre as mulheres quanto entre os homens. A percepção positiva da própria saúde foi mais evidente entre os participantes deste estudo, sendo a negativa proporcionalmente maior entre os indivíduos do sexo feminino, de cor de pele/etnia autodeclarada como negra ou parda, a maioria oriunda de escola privada com bolsa. Os estudantes citaram práticas que tanto beneficiam quanto prejudicam sua saúde, o que reforça o papel das universidades como ambientes sociais com o potencial de promover, através de suas políticas e práticas, o bem-estar e a saúde de estudantes, funcionários e comunidade como um todo. Assinala-se a necessidade de outras pesquisas com outras graduações de saúde e de outras áreas, de modo a ter uma visão mais ampliada desses aspectos em toda a universidade. |