A geodiversidade e a fisionomia da paisagem da bacia de drenagem de Educandos: cursos fluviais do alto e do médio igarapé do quarenta, no sudeste de Manaus-Amazonas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9207 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa a fisionomia da paisagem a partir da geodiversidade existente na Bacia de drenagem (Bd) de Educandos, nos seus cursos fluviais do Alto e Médio, modeladores de sudeste a sul da cidade em Manaus-Amazonas-Brasil. A estratégia metodológica foi estruturada com o método procedimental, o Estudo de Caso, dialogado com as principais técnicas: Pesquisa documental; Observação Direta e respectiva aplicação do Protocolo de Inventariamento Geográfico; Sistema de Informação Geográfica – ambiente computadorizado constituído por: ArcGis 10.3; LANDSAT TM 5 e 8; Imagens SRTM SA 20-21; dados do IBGE 2007/2010 e SEMMAS 2010; Base Map Worl Topographic Map; Datum: SIRGAS 2000. O método de abordagem que serviu de base para as abordagens foi o Pensamento Complexo de Edgar Morin. O estudo se pautou em analisar a paisagem, em específico no elemento da geodiversidade que trata sobre a fisiografia fluvial dos igarapés, nos cursos fluviais do Alto e Médio da Bd de Educandos. A rede de drenagem morfogenética tem origem em falhas e fraturas que dão uma geometria angular-dendrítica constituída por 117 canais no curso médio e 95 canais no curso superior. Dentre os principais resultados nessa malha hidrográfica: não há mais nenhuma funcionalidade (cota de água nos leitos fluviais) que permita navegabilidade; progressão na ocorrência de extinção de igarapés; perdas significantes das nascentes, logo, o maior impacto nos igarapés de primeira ordem, inclusive a nascente principal do canal predominante, o igarapé do Quarenta; intenso impacto pelo uso e ocupação do solo nas duas faixas justafluviais por edificações autorizadas, e também pelas moradias e pequenos comércios irregulares. De uma maneira geral, os sistemas hidrográficos nos cursos fluviais estudados estão com alterações antrópicas na sua geomorfologia fluvial irrecuperáveis, com a dinâmica crescente do uso e ocupação do solo urbano. Apesar dessa situação que parece conflitante, todavia a perdurabilidade ambiental está presente. Esta se apresenta com resiliência entre o sistema fluvial e as pessoas constituidoras da paisagem existente, cuja complexidade é tecida pelas funções alelogramáticas da ordem-desordem organização-integração, dando sentido à paisagem atual. |