As trilhas do espaço-tempo na paisagem das secções fluviais inferior-médio do igarapé do Quarenta: sistema hidrográfico de Educandos

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Delgado, Mônica Barbosa de Castro
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0556147376867838
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Geografia
• Palavras-chave em Português: Rios - Amazonas; Secção fluvial; Bacia hidrográfica - Amazônia; CIENCIAS HUMANAS; Igarapé do Quarenta; Pensamento complexo; Fisiografia fluvial; Complex Thinking; River physiography
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9023

Este trabalho tem por finalidade apresentar as trilhas do espaço-tempo na paisagem das secções fluviais inferior-médio do igarapé do Quarenta, sendo este o canal principal do sistema hidrográfico de Educandos. A problemática está voltada para uma análise de como a paisagem do referido sistema fluvial tem a sua fisionomia alterada ao longo das décadas, causada pelo uso e ocupação do solo urbano sobre as Áreas de Preservação Permanente, além das retificações de canais pela engenharia, para dar espaço as exigências urbanas. Para a geração de dados e análises destes, a estratégia metodológica foi organizada com: o método de abordagem à luz do Pensamento Complexo de Edgar Morin; e o método do Estudo de Caso, cujos dados coletados foram gerados dos combinados com outras técnicas de pesquisa: Observação Direta, Protocolo de Inventariamento Geográfico, Sistema de Informação Geográfica (ArcGis 10.7; Imagens de Satélites LANDSAT TM 5- 231 06; Imagens SRTM – SA 20- 21; Google Earth; base de dados do IBGE/2007). Os resultados analisados confirmaram a hipótese quanto as intervenções do uso e ocupação do sítio urbano ao logo das décadas, principalmente a partir do final século XIX, onde as infraestruturas estão avançando com as degradações na geomorfologia fluvial e respectivamente nos serviços ecossistêmicos, causados pelo: assoreamento, colmatagem, canalização, poluição pelas cargas difusas e pontuais. Os mais impactados são os tributários de primeira ordem que são os dotados das nascentes, todavia na maioria de sua rede de drenagem está com pouca ou rara situação equilibrada na fisiografia fluvial demonstrado na Carta de Protocolo de Inventariamento Geográfico. Portanto, apesar de novas moradias (PROSAMIN), pontes e outras infraestruturas, o uso e a ocupação tem atingido diretamente a rede hidrográfica dos cursos fluviais inferior-médio e assim, alterando a fisionomia com perdas irrecuperáveis para os mananciais da cidade Manaus, como a rede hidrográfica de Educandos. Palavras-Chave: Igarapé do Quarenta, Pensamento Complexo, fisiografia fluvial.