Estudo sobre ações e intervenções antrópicas de canais urbanos na Bacia do Quarenta - Manaus (AM)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9543 |
Resumo: | As interferências antrópicas em ambientes físicos têm-se intensificado, assim como, seus estudos. Dessa forma, os rios de uma bacia hidrográfica são vulneráveis às ações humanas, principalmente os que se encontram em zonas urbanas. Nesse sentido, o presente trabalho buscou analisar as modificações nos canais da bacia hidrográfica do Quarenta a partir de ações e intervenções antrópicas. A bacia encontra-se no perímetro urbano da cidade de Manaus, assim, configurando-se como uma bacia urbana. As ações antrópicas segundo Stevaux e Latrubesse (2017), se dividem em duas formas, uma indiretamente e outra diretamente no canal. As indiretas caracterizam-se como ocupações de margem e obras relacionadas ao crescimento urbano. Já a direta, são as próprias intervenções antrópicas nos canais, executando obras de engenharia. Diante disso, verificou-se que as ações indiretas na bacia do Educandos-Quarenta desenvolveram-se antes do século XXI, nas ocupações dos bairros que compõem a bacia. Por outro lado, as intervenções, iniciaram em 2007, com obras realizadas pela prefeitura e o governo do Amazonas, sendo intitulado como PROSAMIM, Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus. As obras constituíram-se em canalizações, como, contenção e estabilização de margem, retificação do canal, impermeabilização do leito e em alguns trechos a cobertura do igarapé, tornando-o submerso. Ambas as atividades foram desenvolvidas nos canais do baixo e médio setor da bacia. Por consequência, além dos impactos comuns relacionados à ocupação, as interferências potencializaram impactos, como o desenvolvimento de barras e depósitos tecnogênicos. Em alguns pontos de intervenção pelo programa, apresentaram despreparo frente aos eventos climáticos extremos. Em determinados trechos, quando inundados, comprometem a mobilidade urbana da população local. Ademais, as obras de intervenção pretendem ser expandidas para partes do médio e alto setor da bacia, gerando novos ciclos de intervenção nos rios urbanos de Manaus. |