A Amazônia e diálogos pianísticos em Lindalva Cruz, Tatá Level e Arnaldo Rebello
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7334 |
Resumo: | Esta tese objetiva compreender o cenário sociocultural, as influências e a Amazônia presentes nas obras escritas para piano e canto acompanhadas de Arnaldo Rebello e Lindalva Cruz. O eclético presente nas composições é construído a partir da música de tradição europeia para piano e do impacto da experiência na Amazônia. Na leitura crítica das teses de Arnaldo Rebello, pela história da mentalidade, evidenciamos a longa tradição da compreensão da construção da didática pianística desde Il Transilvano (1597) até o Toque Expressivo nos anos 1950 do século XX. Tatá Level, uma mulher pianista esquecida, emerge das letras e revela repertório, aspectos do gênero, formação e, limitações impostas às mulheres do piano, local que Lindalva Cruz também participou. A reflexão crítica está baseada em BOURDIEU (1986, 1996, 2008) PARAKILAS (2012), TOFFANO (2007), KOCHEVITSKY (2016), LE GOFF (1995), CROZAT (2016), GADAMER (1997, 2010). A metodologia qualitativa deu voz às composições de Lindalva Cruz e Arnaldo Rebello, e ouviu a tradução intersemiótica sutil para as teclas do piano em Manaus. O processo de localização das fontes, execução das partituras, tipologias e categorias de análise na perspectiva interdisciplinar entre música e ciências humanas, ao tempo que desenha uma compreensão na perspectiva de campo. Esta tese amplia a discussão acerca da problemática do ecletismo musical nas composições de Lindalva Cruz e Arnaldo Rebello e das representações da paisagem sonora amazônica no repertório destes compositores. Ela inaugura uma linha interpretativa para a prática pianística em Manaus, possibilita desdobramentos acerca das práticas sociais, musicais e processos de representação simbólicos. |