A performance e o teatro do oprimido em sala de aula: discussões e criações artísticas sobre violência de gênero em uma escola cívico-militar de Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Barreto, Aline Vasconcelos
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/2105317287970161
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Artes
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9641
Resumo: Esta pesquisa utiliza da Performance e do Teatro do Oprimido para trabalhar questões de combate à violência de gênero em sala de aula e a partir disso realizar processos criativos-reflexivos com estudantes de uma escola cívico-militar em Manaus. Apresento aqui relatos dos encontros realizados com as estudantes-artistas, bem como os planejamentos destes encontros e registros de ações performáticas construídas no ambiente escolar. Referente a metodologia, trata-se de uma pesquisa autoetnográfica que busca relacionar as minhas vivências enquanto mulher-artista-performer às vivências das estudantes-artistas participantes da pesquisa. No que tange o quadro teórico, destaco Augusto Boal (2009) com o Teatro do Oprimido, Guacira Lopes Louro (2014) e os estudos sobre gênero, bell hooks (2022) e sua busca por uma educação libertadora, Michel Foucault (2009) e a relação entre escolas e prisões, Debora Frota Chagas (2016) mulher, arte-educadora que está inserida em uma escola cívico-militar e ajuda a refletir sobre como ser presença também em espaços opressores, Eleonora Fabião (2008), artista performer que ajuda a levar a performance para sala de aula e discuti-la, Naira Ciotti (2013) com reflexões em torno do híbrido professor‑performer, Gilberto Icle (2017) que nos apresenta suas práticas performativas em sala de aula e Cecília Salles (2011) que permeia todo o caminhar me auxiliando na reflexão dos processos criativos realizados com as estudantes. A partir das ações performáticas que praticamos juntas, percebo a potência que há na Performance ao ser levada para contexto educacional e as infinitas possibilidades de criação junto ao Teatro do Oprimido.