Vou aprender a ler pra ensinar minhas camaradas: O teatro do Movimento Sem Terra e o Teatro do Oprimido de Augusto Boal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Guedes, Maíra
Orientador(a): Bezerra, Antonia
Banca de defesa: Marques, Daniel, Canda, Cilene Nascimento, Bezerra, Antonia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21412
Resumo: Inscrita no âmbito das Artes Cênicas, a presente dissertação utiliza o procedimento metodológico comparativo, investigando o Teatro do Oprimido da Brigada Nacional de Teatro Patativa do Assaré, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), surgida em 2001 no Brasil; e o auge das experiências do Teatro assumidamente Político do início do século XX na antiga União Soviética (URSS) e Alemanha, sendo estes; o Teatro de Agitação e Propaganda russo, o Teatro Político e o Teatro Épico, ambos alemães. Tendo como aporte teórico o método materialista histórico dialético de Marx e Engels, os autores Augusto Boal, Paulo Freire, Erwin Piscator, Bertold Brecht, Anne Ubersfeld, e as pesquisas sobre teatro político realizadas pelas autoras brasileiras, Silvana Garcia e Iná Camargo Costa, o presente estudo identifica a formação de um sistema interno teatral do MST, que se expressa na conformação da Estética do Oprimido Sem Terra, e pretende contribuir com a pouca pesquisa acadêmica realizada sobre as práticas teatrais dos movimentos sociais na América Latina a partir do estudo do teatro feito por trabalhadores rurais organizados no Brasil.