“Boi-bumbá é bom para ensinar”: a percepção dos professores do ensino superior e possibilidades na Educação Física
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8955 |
Resumo: | O Brasil desde sua gênese, é constituído por diferentes visões e identidades culturais, especificamente na região norte, o peso do Festival Folclórico de Parintins, contribui para que o país se consolide como multicultural e miscigenado, retratando a vida das comunidades nortistas. Estes podem ser evidenciados no âmbito educacional, se apresentam nas danças, ginásticas, lutas, jogos e brincadeiras, ou seja, no componente curricular Educação Física, que implica diretamente na atuação do professor de Educação Física. Assim, tivemos como objetivo neste estudo analisar a percepção de professores dos cursos de Licenciatura em Educação Física de Manaus em relação ao boi-bumbá e as possibilidades didático pedagógicos a partir da perspectiva autoetnográfica. A pesquisa se caracteriza como qualitativa do tipo descritiva. Quanto aos procedimentos técnicos, foram utilizados a pesquisa de campo, pesquisa documental e estudo autoetnográfico. Participaram da pesquisa cinco docentes de quatro Instituições de Ensino Superior entre públicas e privadas da cidade de Manaus/AM. Para a coleta de dados, utilizamos a entrevista semiestruturada. A análise de dados foi realizada por meio da Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significado (MOREIRA; SIMÕES; PORTO, 2005). Os dados foram reunidos, configurando os capítulos desta tese. Dessa maneira, nossos resultados apontaram que, os professores das IES não têm conhecimento aprofundado sobre o boi-bumbá, a percepção está muito relacionada ao ritmo e movimento, apenas. Poucos utilizam o boi-bumbá em suas aulas, contudo, estão dispostos a participarem de capacitações para se apropriarem da temática. Quanto à perspectiva autoetnográfica, propomos possibilidades do trato didático-pedagógico do boi-bumbá na educação física escolar a partir da Arte-Educação. Este trabalho assenta-se no entendimento que, mesmo o Boi-bumbá estando contemplado no currículo escolar municipal e estadual, a temática não se sustenta no cotidiano de ensino e aprendizado dos estudantes como conteúdo de ensino. |