A representação do indígena Sateré Mawé nas toadas de Boi-bumbá de Parintins-AM
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8298 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objeto as toadas de Boi-Bumbá do Festival Folclórico de Parintins-AM que representam os indígenas Sateré Mawé. Nosso objetivo geral foi compreender como os indígenas Sateré Mawé são representados nas toadas a partir de uma perspectiva descolonizadora. A pergunta que presidiu a investigação concentrou-se na seguinte indagação: sobre quais recomendações, a partir de quais enquadramentos teórico-metodológicos os compositores de toadas de Boi-Bumbá representaram os indígenas Sateré Mawé? Para dar conta da resposta, foi necessário lançar mão de ferramentas metodológicas e arcabouços teóricos de várias áreas das Ciências Sociais, tais como: a Sociologia, Antropologia, Literatura, História e Artes, entre outras. A metodologia assumiu a perspectiva da abordagem qualitativa e como método utilizou-se a análise de conteúdo. O método compreendeu o recolhimento e análise das toadas que representam os Sateré Mawé com base em categorias estabelecidas, e que levaram em conta os princípios da descolonização. Também fizemos o uso de entrevistas com o intuito de ampliar o espectro analítico para além da mensagem (toadas), focalizamos o processo comunicacional de forma mais ampla, incluímos o estudo das fontes, dos emissores (compositores). Aliamos os resultados da análise de conteúdo com as informações obtidas nas entrevistas, com isso conseguimos resgatar o protagonismo dos indígenas Sateré Mawé, produzir conhecimento heterogêneo, pesquisar as raízes histórias e promover a desconstrução de uma imagem pré-concebida dos indígenas. Acreditamos ser possível afirmar que as toadas propagam uma perspectiva descolonizadora dos indígenas Sateré Mawé, uma vez que se propuseram a divulgar e informar eficientemente seu público sobre a diversidade indígena no Brasil. |