Megaprojetos inconcludentes e territórios conquistados: diferentes processos sociais de territorialização da comunidade quilombola de Cachoeira Porteira, Oriximiná, Pará
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5569 |
Resumo: | Este trabalho aborda as estratégias de mobilização étnica adotadas por agentes sociais que se autodefinem como quilombolas diante de processos sociais e burocráticos referidos aos “atos de estado”. Os quilombolas de Cachoeira Porteira, município de Oriximiná, Pará, objetivam a chamada história oral a fim de explicitar elementos identitários reivindicados por eles mesmos como relacionados ao passado de fugas e ocupação do rio Trombetas. Com a implantação de megaprojetos na região e a intensa circulação de pessoas, bens e serviços foram reforçadas às fronteiras sociais, consolidando a reivindicação étnica. Os problemas abordados nesta tese concernem, em primeiro lugar, à elaboração de estratégias a partir da memória familiar tida como ponto de partida para a construção de uma “história coletiva”. Concernem a seguir à relação entre os quilombolas e indígenas, especialmente os Katxuyanas, tendo em vista que durante os processos de fuga foram firmadas distintas relações, por vezes conflituosas, por vezes pacíficas a partir de formas simples de cooperação. Concernem também à relação dos quilombolas com os recursos naturais, estes em alguns casos mediados por seres classificados pelos quilombolas como “encantados”, bem como as transformações no sistema de aviamento. Mais recentemente tem-se às relações sociais entre os quilombolas e os megaprojetos implantados sobre seus territórios e as modalidades de afirmação da identidade quilombola. Por fim a tese analisa a relação dos quilombolas com o estado e os respectivos processos de regularização fundiária, ou seja, os procedimentos para a regularização do território quilombola junto ao ITERPA e para a regularização a Terra Indígena junto à FUNAI e suas implicações. |