Desenvolvimento de bioprodutos a partir de fibras de frutos de Euterpe precatoria, Paullinia cupana, Astrocaryum aculeatum e polipropileno
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10151 |
Resumo: | Resíduos agroindustriais de açaí (Euterpe precatoria), tucumã (Astrocaryum aculeatum) e guaraná (Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke, sinônimo Paullinia cupana) são descartados, na maioria das vezes, de forma inadequada contribuindo para a poluição do ambiente. A fim de apresentar uma solução para esse problema desenvolveram-se bioprodutos (biocompósitos) com resíduos fibrosos de açaí, guaraná, tucumã e polipropileno (PP). Dessa forma, foram produzidas diferentes combinações de bioprodutos por injeção plástica, em uma empresa do Polo Industrial de Manaus. As características físico-químicas, morfológicas e térmicas dos bioprodutos foram determinadas por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier - reflectância total atenuada (FTIR-ATR), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TGA), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e propriedades mecânicas: tração e flexão. Os resultados mostram que nos bioprodutos não há formação de novas fases cristalinas durante a injeção plástica. As análises termogravimétricas indicam que o início da decomposição do PP ocorre em aproximadamente 397 oC e finaliza a 475 oC, enquanto nos bioprodutos ocorre a 300 oC, e finaliza em cerca de 475 oC. As transformações térmicas para o PP ocorrem a 437,3 oC e para os bioprodutos de 167,8 oC a 464,0 oC. Os testes mecânicos de tração mostram que a ruptura dos bioprodutos ocorrem com a formação de microvazios típicos de conglomerados com fases distintas. Além disso, os bioprodutos produzidos apresentam resistência à tração inferior ao PP. Mas o mesmo não pode ser afirmado para a flexão, cujos bioprodutos possuem praticamente a mesma flexão que o PP. Apesar dos resultados obtidos nos testes mecânicos, os bioprodutos ainda pode ser considerados materiais aplicáveis em produtos plásticos menos exigentes em termos de tração e flexão. Essa afirmação se baseia na redução em cerca de 10 % de PP, além de introduzir matéria-prima sustentável na composição das matrizes poliméricas usadas na indústria de injeção plástica. |