Resposta à ingestão do tucumã (Astrocaryum aculeatum Meyer) no tratamento da dislipidemia induzida por dieta em ratos Wistar sedentários e exercitados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Maia, Geórgia Craveiro Holanda Malveira
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4734003087563725
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
BR
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2231
Resumo: As dislipidemias estão relacionadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares e, portanto, é considerado um fator de risco importante que pode ser tratado através de fármacos ou mesmo com mudanças nos hábitos alimentares e físicos. O tucumã é um fruto regional que apresenta características físico-químicas importantes para o tratamento das dislipidemias, como a concentração considerável de fibras. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo realizar o estudo experimental in vivo em ratos Wistar sedentários e exercitados sobre o consumo de tucumã do amazonas no tratamento da dislipidemia induzida por dieta. Para tanto foi realizado a indução da dislipidemia seguido do tratamento com ração a base de tucumã associado ou não a natação. Foram utilizados 40 ratos machos pesando em média 350 gramas. Esses animais foram divididos em 4 grupos com 10 animais formando o Grupo Controle Sedentário (GCS) o Grupo Controle Exercitado (GCE), o Grupo Tratamento Sedentário (GTS) e o Grupo Tratamento Exercitado (GTE). Verificou-se o ganho de massa corporal, consumo de ração, a concentração plasmática de colesterol, triglicerídeos, HDL-c, LDL-c, VLDL, proteínas totais, além dos hormônios insulina e leptina. O grupo GCE apresentou tendência ao maior consumo alimentar e os grupos que consumiram a polpa do fruto tucumã apresentaram uma tendência ao maior ganho de massa corporal. A análise descritiva demonstrou que os grupos que consumiram a dieta acrescida do fruto tucumã apresentaram uma tendência ao maior ganho de massa corporal. O grupo GCE apresenta uma propensão a maior concentração plasmática do colesterol, assim como os GTS e GTE apresentam maiores valores absolutos para os triglicerídeos e para o VLDL Os lipídios HDL-c e LDL-c mostraram-se elevados nos grupos que consumiram tucumã. Através da pesquisa realizada pode-se observar que o fruto tucumã (Astrocatyum aculeatum Meyer) não apresenta efeito hipolipidêmico, visto que os animais apresentaram concentrações elevadas dos lipídeos