A migração do povo Warao até Manaus: da rua ao abrigo e a busca por um lugar
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9064 |
Resumo: | O povo Warao, etnia indígena oriunda da República Bolivariana da Venezuela, proveniente do Delta do rio Orinoco, região nordeste do país, são a segunda maior população indígena desse país, cerca de 49 mil pessoas. O território original são centenas de comunidades no estado de Delta Amacuro e regiões adjacentes dos estados de Monagas e Sucre. A partir de 2016 devido problemas políticos econômicos e sociais em que se encontra a Venezuela, um novo fluxo migratório desse grupo se estabeleceu, os Warao cruzaram a fronteira com o Brasil a partir de Pacaraima/RR porta de entrada no território brasileiro, se deslocaram até chegar a cidade de Manaus (Amazonas). A pesquisa esteve fundamentada na abordagem da Geografia Humanística Cultural numa perspectiva Fenomenológica. O método de investigação teve uma perspectiva qualitativa, alguns dados quantitativos foram coletados a partir de relatórios produzidos por diversos órgãos governamentais que trabalham com ações de acolhimento dos Warao. A proposta teve como tema a análise do povo Warao em Manaus, a partir dos lugares de passagem dessa população indígena, ocupação das ruas e os abrigos de acolhimento na cidade, como migrante indígena se esse grupo cria uma relação de identidade na cidade ou não. Os mapas mentais descrevem como os Warao representam suas vivências e os lugares de seus trajetos, nos auxiliando no acesso ao mundo vivido e os lugares de passagem de sua trajetória. Procuro entender a dinâmica da mobilidade desse povo. Utilizamos as representações gráficas dos sujeitos, as narrativas dos coordenadores dos abrigos em Manaus e os modos de gestão desta população pelos representantes do Estado e Munícipio. |